JESUS CRISTO É O NOSSO SENHOR! DEUS DE AMOR!

JESUS CRISTO É O NOSSO SENHOR!  DEUS DE AMOR!

sexta-feira, 30 de abril de 2010

PROJETO DAI-ME ALMAS, mês de abril


HOJE É O ÚLTIMO DIA DE ARRECADAÇÃO DO MÊS!!!!!!

Só chegamos ao 76% até agora....vamos fazer um esforço e aumentar essa porcentagem...

CONTRIBUA!!!!!!!!!!!!!!!

SEJA SÓCIO!!!   DOE!!!


DEUS TE PAGUE!!!


As duas dimensões da família

O casal que reza junto não se separa diante das dificuldades

São Paulo diz que os maridos devem amar as suas esposas. Você está disposto a amar a sua esposa a ponto de se entregar por ela?

É dogma de fé que a Igreja é santa, nunca podemos dizer que a instituição criada por Cristo tem pecado, pois os pecados são dos filhos dela [Igreja], os pecados são nossos. E por que a Igreja é santa? Porque Cristo entregou-se por ela na cruz, para que ela fosse sem mácula.

Pela mentira o demônio quer destruir os casamentos, quando se mente para o marido ou para a esposa, você está dando ocasião para o maligno.

A porta por onde o demônio entra tem nome, se chama pecado, por isso o casal não pode pecar.

Quando o casal está unido no amor de Deus, ninguém o separa. O amor é que une o casal, São Paulo diz que o amor é paciente, é bondoso, não busca os próprios interesses, não acaba nunca, só o amor faz com que perdoemos uns aos outros até mesmo quando um errou com o outro.

É preciso que nos alimentemos do amor de Deus. E isso vai acontecer onde? Na Igreja, na Eucaristia, na oração, pois o casal que reza junto não se separa diante das dificuldades, pois tem forças para superar todos os problemas.

A família tem duas dimensões: a primeira dimensão é o “casal” e a segunda, são os “filhos”. A família é sagrada, ela não foi instituída por homem, por um papa, mas por Deus. Deus Pai quis dar uma ajuda adequada ao homem, por isso, deu-lhe a mulher como vemos no livro do Gênesis. A mulher foi a última criação do Senhor, foi o ápice da criação.

O Todo-poderoso quis que, na raiz da família, houvesse uma aliança e por essa razão os casais hoje trazem uma aliança em suas mãos. O Papa João Paulo II pedia: “casais cristãos sejam para o mundo um sinal do amor de Deus”, de forma que – quando os demais os [casais] virem superando os problemas existentes no mundo – possam ver o amor de Deus.

O Criador deseja que, através do sacramento do matrimônio, homem e mulher sejam uma só carne, que sejam um só coração, uma só alma, um só espírito. Infelizmente, existem pessoas que estão casadas há anos, porém, ainda não parecem estar casadas.

Hoje estão colocando máquinas de camisinha nas escolas para que os jovens as usem; porém, eu digo: ensine seu filho a não fazer isso, pois eles devem aprender que seus corpos são um templo santo e não podem viver como o mundo ensina. (...)


Veja também: "Os problemas que afetam as famílias"
Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

A sensatez em nossas decisões

A impulsividade nos incita a fazer aquilo que mais nos agrada

Todos os dias, precisamos tomar nossas decisões e algumas delas, às vezes, são assumidas sem profundas avaliações sobre as consequências que poderiam trazer para a nossa vida. Dentro da vida conjugal, com o passar dos anos, vamos percebendo que as decisões vividas em casa são mais tranquilas quando há um consenso entre marido e mulher, as quais vão desde aquilo que será colocado no carrinho de compras até a

Divergências podem surgir, especialmente, quando decidimos por nós mesmos o que fazer, pois, diante da possibilidade de erro, o nosso cônjuge poderá nos culpar, dizendo: “Era óbvio que isso não ia dar certo!”. A vida a dois se torna mais fácil quando o casal percebe que a sensatez se encontra na concordância entre marido e mulher, os quais, de maneira harmoniosa, a estabelecem dentro do relacionamento.

Contudo, independentemente do nosso estado de vida: solteiro, casado ou viúvo, no momento em que estamos imbuídos de fazer alguma coisa, a impulsividade nos incita a fazer aquilo que mais nos agrada ou nos parece mais fácil. Na tentativa de fazer acontecer a nossa vontade, focamos nosso objetivo em uma única opção, a qual acreditamos ser a melhor alternativa e, dessa forma, nos arriscamos. Por muitas vezes, obstinados em nossa verdade, fechamos os ouvidos para qualquer outro parecer diferente daquilo que achamos ser o certo; e cegos nesse propósito, podemos perder a noção sobre a real importância do que decidimos realizar.

Como indivíduos, temos o direito de formar nossa própria opinião acerca das coisas, mas temos de ter noção dos impactos causados por nossas atitudes em nossas vidas, como também na vida daqueles que estão ao nosso lado. No trânsito, vemos, com frequência, conversões perigosas, ultrapassagens forçadas, simplesmente para economizar alguns minutos, muitas vezes, em nada significativos para a viagem. Todavia, estariam os passageiros desses veículos cientes e unânimes em acolher para si as consequências da decisão assumida pelo motorista?

Sabemos que algumas atitudes impensadas, tomadas deliberadamente por nós, de alguma maneira, tiveram grandes consequências, cujos reflexos ainda repercutem em nossas vidas, no ambiente de trabalho, na família e até podem ter ofuscado nossa imagem perante outras pessoas.

Diante das futuras situações, simples ou complexas, tomemos como tática a partilha de opiniões com o outro sobre aquilo que pretendemos fazer. Assim, evitaremos que a ausência de sensatez nos faça tomar os pés pelas mãos com atitudes que poderão comprometer a nós e ao nosso semelhante. Para isso, colher informações sobre os fatos, estudar o que temos nas mãos, determinar os prós e os contras sobre aquilo que se pretende assumir são sinais de maturidade, equilíbrio e prudência.

Dado Moura
contato@dadomoura.com
Dado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova

terça-feira, 27 de abril de 2010

Compreender para agir e reagir

Tudo posso naquilo que me proponho a fazer diferente na minha vida

Ao buscar a fonte das minhas insatisfações no outro, deixo de encarar a realidade.


Ao observarmos a correria cotidiana, vamos percebendo que as pessoas, de modo geral, estão cada vez mais ansiosas, irritadas, estressadas, angustiadas. Há até uma propaganda de TV que usa a expressão: “Neura, sai fora!”. E, muitas vezes, dá vontade de dizer isso mesmo. É tanta correria, que vamos nos perguntando o porquê de tanta velocidade: comemos rapidamente, queremos tudo depressa, queremos namorar logo, para noivar logo e casar logo. Por vezes, nem paramos para pensar que nem tudo vem numa velocidade tão grande.

A fonte disso tudo? Muitos dizem que é a própria velocidade como as informações se propagam. A rapidez da rede mundial de computadores (WWW) agiliza nossa vida. Não sabe alguma coisa? “Joga no Google”. Mas, e a construção do conhecimento, aquele conhecimento que adquiríamos por meio do estudo, livros, enciclopédias. Os trabalhos escolares dos filhos ficam praticamente um “copiar e colocar” sem fim. As escolas fazem coleção do mesmo trabalho pesquisado na internet.

E nossas justificativas para tanta correria e insatisfação? Algumas pessoas falam na falta de dinheiro, na alta do dólar, na crise no mercado mundial, no trânsito caótico, no desemprego ou excesso de trabalho. Existem outras pessoas que atribuem sua preocupação ao (à) marido (esposa), aos filhos, ao (à) namorado (a) desatento (a). Mas sabe a qual conclusão podemos chegar?

Sempre colocamos justificativas externas à nossa vontade e externas a nós. Com isso, nunca assumimos que nossa postura frente às situações pode ser diferente. Será que paramos para notar que nossa agressividade ao falar com aquele amigo pode ter acabado com nossa amizade ou achamos que é o outro que está muito sensível? Será que aquela batida de carro foi apenas culpa do motorista desatento ou eu falava ao celular enquanto dirigia, favorecendo um acidente?

Precisamos cada vez mais tomar consciência do que somos, do que geramos e das consequências dos nossos atos. Quando algo não vai bem internamente, vamos nos sobrecarregando de assuntos mal resolvidos e o resultado não é o dos melhores.

Muitas vezes, as pessoas que convivem conosco até tentam nos alertar, mas como defesa, é muito mais simples recusar a verdade e fugir dos fatos do que encarar a realidade e dar um passo.

“Nestes casos, a pessoa só percebe que não está bem se acontecer algo que a faça acordar ou o corpo der algum sinal em forma de dor ou doença, começando uma corrida por diversos médicos. Mas para quem percebe ou não, a verdade é que a insatisfação é a mesma: consigo mesmo” [...]

“Muitos acreditam que a solução está na conquista de algo ou alguém. Quando não conseguem, a angústia soma-se à frustração, gerando mais insatisfação. Assim, a autoestima e o amor-próprio tendem a baixar e a convivência consigo chega a ficar insuportável, criando um círculo vicioso de insegurança e baixa autoestima, prejudicando ainda mais as relações externas” (Zago, R.).

Passe a analisar seus comportamentos: tenho agido por impulso, tenho ignorado as verdades por não saber como lidar com elas? Posso agir frente a minhas carências, pensamentos, dificuldades afetivas e sentimentais? Um passo interessante é apontar quais pensamentos tento ignorar e tenho necessidade de resolvê-los.

Sente-se sem forças ou incapaz de conseguir? Lembre-se das conquistas que já teve, valorize suas lutas e permita-se ir em busca de outras. Se há coisas que não dependem diretamente de você, não se martirize nem se culpe por isso.

Busque força na fé e nas atitudes; priorize situações; resolva pendências (uma a uma, passo a passo). Evite pensamentos que o tornem culpado por tudo o que acontece. Aja naquilo que depende de você; confie em Deus, mas, não perca de vista a sua parte ativa na história.

“Tudo posso n'Aquele que me fortalece” e naquilo que me proponho a fazer diferente em minha vida.

Situações difíceis sempre aparecerão, mas cabe a nós quebrar estes pensamentos de lamentação e sofrimento que apenas vão nos fazer adoecer, assim como aqueles que convivem conosco.

Elaine Ribeiro
psicologia01@cancaonova.com

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Dias e horários das pregações e homilias dessa semana

Além das homilias e pregações transmitidas pela TV AO VIVO, o programa "Nossa Missão é Evangelizar" é o lugar para rever as pregações e homilias que se destacaram nos eventos da Canção Nova .
 Veja a programação, que também pode ser acompanhada pela internet, rádio...vale muito a pena. Aproveite.




Segunda-feira, 26 de abril

03h30 – Segredos para a cura interior - Padre Léo
05h00 – Amar com amor de Pai - Diácono Nelsinho Correa
12h30 – Dignos de sofrer por Jesus - Monsenhor Jonas Abib
21h00 – Segredos para a cura interior - Padre Léo

Terça-feira, 27 de abril

03h30 – Encontro com o ressuscitado – Márcio Mendes
05h00 – Feliz quem medita a palavra de Deus – Padre José Augusto

Quarta-feira, 28 de abril

03h30 – Reconciliai-vos com Deus - Padre Vagner Ferreira
05h00 – Não vender o campo de tesouros – Prado Flores

Quinta-feira, 29 de abril

03h30– A veneração da imagem de Jesus – Ricardo Sá
05h00 – Reflexo da Misericórdia – Eliana Sá
23h30 – A veneração da imagem de Jesus – Ricardo Sá

Sexta-feira, 30 de abril

03h30 – Deixo- vos a minha Paz – Diácono Nelsinho Correa
05h00 – É preciso ser católico de verdade - Profº Felipe Aquino
12h00 – Deixo- vos a minha Paz – Diácono Nelsinho Correa
15h30 – É preciso ser católico de verdade - Profº Felipe Aquino

Sábado, 01 de abril

01h00 – Dignos de sofrer por Jesus - Monsenhor Jonas Abib

Domingo, 02 de abril

21h00 – Deus fiel será - Monsenhor Jonas Abib
23h00 – Reconhecer-se indigente - Padre Fábio de Melo

OBS: As palestras estão sujeitas a alterações.

Quem é mais forte: o amor ou o poder?

A gentileza e a bondade são sempre mais fortes

Certa vez, disse para uma amiga: “Não desista de viver a bondade!” Passaram-se anos e há poucos dias ela me disse: “Nunca mais esqueci suas palavras e tenho deixado-me conduzir por elas, as quais permanecem como eco em minha memória”.

A princípio, fiquei somente surpresa por ela ter se recordado tão vivamente do conselho, mas depois percebi que era mais que isso. Em suas palavras, percebi o Senhor atualizando o recado também para minha vida.
Em um mundo no qual se coloca em evidência aquilo que não é bom, se não estivermos alicerçados em princípios de fé e esperança, correremos o risco de nos deixar levar pela maldade e agir pela força dos argumentos da razão, desistindo facilmente de ser bons.

Hoje falei sobre isso em um dos programas que apresento na Rádio Canção Nova e resolvi ampliar a partilha na intenção de que ela chegue ao seu coração. Eu acredito no poder da bondade! Posso dizer, por esperiência própria, que o amor é mais forte do que o poder do mal.

Existe uma fábula atribuída a Esopo que pode ilustrar essa partilha e eu a apresento aqui:

"Conta-se que o sol e o vento discutiam sobre qual dos dois era mais forte.
O vento disse:
- Provarei que sou o mais forte.
Vê aquela mulher que vem lá embaixo com um lenço azul no pescoço?
Aposto como posso fazer com que ela tire o lenço mais depressa do que você.
O sol aceitou a aposta e recolheu-se atrás de uma nuvem.
O vento começou a soprar até quase se tornar um furacão, mas quanto mais ele soprava,
mais a mulher segurava o lenço junto a si.

Finalmente, o vento acalmou-se e desistiu de soprar.
Então, o sol saiu de trás da nuvem e sorriu bondosamente para a mulher.
Com este gesto, ela imediatamente esfregou o rosto e tirou o lenço do pescoço.

O sol disse, então, ao vento:
- Lembre-se disso: A gentileza e a bondade são sempre mais fortes que a fúria e a força".

Acredito que, com essa narrativa, Deus está nos dando hoje a direção para vencermos os obstáculos de nossa vida. Não com a força, não com a fúria, mas com a gentileza, com o sorriso, com a bondade, com a paciência, com o amor e o perdão, é assim que venceremos!

Não sei em qual etapa da vida você se encontra, quais são os desafios que tem enfrentado, mas acredito que Jesus, o “Homem bom por excelência” , pode e quer nos ajudar a darmos uma resposta diferente, fazendo opção pela bondade. A Palavra do Senhor diz: "Não pela força, nem pela violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos [...]" (Zacarias 4,1-10).

E o Espírito de Deus nos conduz somente àquilo que é bom, justo e nobre.

Que tenhamos a coragem e a disposição para expressar a bondade que está em nós e pode chegar a muitos corações a partir da nossa decisão e coragem de ser um pouco melhores a cada dia. Eu estou tentando. E você?

Busquemos, juntos, neste dia, dar a vitória à bondade. A força dessa virtude, passando por nossos pequenos gestos, pode fazer grande diferença.

Dijanira Silva
dijanira@geracaophn.com
Missionária da Comunidade Canção Nova

sábado, 24 de abril de 2010

Quem ama não perde de vista a pessoa amada

Mensagem do missionário Márcio Mendes no programa "Sorrindo pra Vida" da TV Canção Nova, na quinta-feira-feira, dia 23 de abril de 2010

Palavra de Deus em: Lucas 15,11-32:
(A parábola do filho pródigo)


Jesus está contando esta história para nós, para entendermos como é que o Pai nos ama.
Diz a Palavra de Deus que o Pai viu o filho de longe, porque quem ama não perde de vista, quando amamos alguém não tiramos os olhos desta pessoa. Um pai que ama o seu filho, ele o tem sempre debaixo de seus olhos.

Por que na nossa Igreja existe o Sacramento da Confissão? Não é Deus nos torturando, nos dizendo você tem que falar, não, a confissão é uma graça. É o pai que senta e oferece o colo para você deitar a cabeça e ouve o que há dentro do seu coração. Quantas vezes a única coisa que você queria era ter um ombro amigo, ter um colo para você deitar a cabeça e abrir o coração sem medo de ser julgado, ou com medo de que a pessoa fosse usar aquilo que você falou contra você.

A confissão [da pessoa] arrependida faz parte do processo de cura, por isso eu e você precisamos dela [confissão]. Deus não precisa da sua confissão, primeiro porque Ele já sabe tudo o que você fez, segundo porque Ele não tem necessidade de nada. A confissão não é para o Senhor, é para você. Porque para sermos curados precisamos pôr para fora aquilo que nos está fazendo mal.

Existem certos venenos que precisamos vomitar, a confissão é o jeito de colocar para fora aquilo que está fazendo mal a você. Quando a pessoa não se confessa o fardo que ela carrega é grande, ela não consegue se libertar da angústia e do medo de ser condenada pela própria culpa.

A confissão nos livra do fardos, tira de nós a tristeza. Aquele pai queria ver o filho restaurado, por isso não o impediu de falar, mas não aceitou que ele renunciasse à condição de filho, mas assim que ele fez a sua parte de reconhecer que pecou, o pai faz a parte que lhe cabia e imediatamente o genitor começa a trabalhar para a cura interior.

A cura interior faz parte da nossa vida, todos nós passamos por processos de cura e existe uma seria diferença entre uma pessoa curada e a pessoa não curada. Todos os dias na nossa vida precisamos entrar nesse processo de cura, porque uma pessoa ferida não é uma pessoa completa.

Márcio Mendes
Comunidade Canção Nova
(Para ver tudo, clique no título, que abrirá o link.)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Como fazer uma boa oração de cura...

 

Primeiro passo… Colocar nossa confiança em Jesus, Ele é o único libertador.

Segundo passo… Dizer a Jesus: eu estou arrependido dos meus pecados, meus erros, não quero mais viver assim…quero ter uma vida nova… quero renascer em seu amor e banhar-me em teu sangue redentor…

Terceiro passo… Orar não é ficar de boca fechada, e sim pronunicar nossa renúncia e oração… o Demônio precisa escutar que estamos renunciando , isto é, falar em voz alta (não precisa gritar)…

Quarto passo…acreditar , ter confiança, não precisa ficar repetindo todos dias as mesmas orações de renuncia ou de libertação… basta uma só vez… e sempre buscar coisas novas para renuciar e não as mesmas coisas…


Quinto passo… saber que o único acusador entre nos e Deus é o demônio… não é Deus que está te perseguindo e causando mal, Ele é inacessivel ao mal (Tg 1,13) e sim o maligno…

Sexto passo… procurar crescer no Espírito Santo e nos dos Dons, assim que renunciar, pedir o Batismo no Espírito Santo, os Dons do Espírito Santo e encher-se dos frutos do Espírito Santo (Gl 5,22)…

Sétimo passo… consagrar udo a Deus, principalmente seus sentidos (tato, alfato, audição, paladar e visão), depois todo seu corpo, assim também seus bens, seus estudos, filhos, trabalho, seu salário e pedir que Deus abençoe e que os Anjos estejam junto de ti , na tua casa … e que Eles combatam por ti contra todo mal ali presente…

Oitavo passo… se possível aspergir com água abençoada seus bens, sua casa e na oração consagrar tudo ao Senhor, dizendo mesmo que tudo é Dele, e você é apenas um administrador desta Graça…

Nono passo… se você tem uma família e quiser fazer com sua familia seria ótimo. O pai e a mãe tem autoridade para renuciar as contaminações dos filhos e toda herança de maldição da familia, os filhos só por si mesmo…

Décimo passo … tomar posse das Graças recebidas e viver a partir delas, deixando o passado à Divina Misericórdia de Jesus…

fonte: Blog Pe Vagner Baia

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Comunidade Bethânia

 "A Comunidade Bethânia nasceu de um desejo que o Espírito Santo colocou no coração do Padre Léo scj, a partir de sua própria experiência como sacerdote, trabalhando no Colégio São Luiz, em Brusque (SC).

Os consagrados e consagradas da Comunidade Bethânia fazem votos de pobreza, castidade e obediência; vivem e convivem em união fraterna, no trabalho comunitário, na vida em oração e na formação permanente.

Ser consagrado ou consagrada na comunidade Bethânia é mais do que dar o melhor de si para o outro que acolhemos, é se dar em plenitude ao outro, é um ato de doação incondicional, é se responsabilizar imediatamente pelo Filho ou Filha que acolhemos."

"A Associação Educacional e Assistencial Bethânia foi fundada em 14 de março de 1995, pelo Padre Léo, SCJ. É uma associação civil de cunho religioso, âmbito nacional e utilidade pública federal sem fins lucrativos. Seu caráter é educacional, assistencial, beneficente e cultural. Bethânia não é um centro de recuperação de drogados e nem uma clínica onde se internam pessoas para tratamento.

Bethânia é “Comunidade de acolhimento”. Nós não curamos ninguém! Este é um trabalho que deverá ser feito por cada um. Nós somos colaboradores no processo.

Para isso, devemos oferecer nossa amizade, orações e uma oportunidade organizada de cada um se ajudar segundo o seu esforço e persistência. Não existem curas mágicas para a dependência química, ou qualquer outra dependência. Em Bethânia, cada um deve ser o primeiro responsável em se ajudar.

O que é ser Bethânia?

"Ser Bethânia é acreditar no ser humano, é dar condições para que todos e cada um se encontrem consigo mesmo, com o outro e com Deus e se deixem restaurar pela Sua Graça e misericórdia,

A nossa missão, o nosso carisma, a vida de consagrado e consagrada, o viver Bethânia, tudo isso é possível porque acreditamos no potencial humano e na sua capacidade de superação.

O grito dos nossos Filhos e Filhas ecoa em nossos ouvidos como um pedido de socorro e o querer da vontade de recomeçar com um novo redirecionamento da vida.

É por tudo isso que nós da Comunidade Bethânia fazemos a nossa parte, mas ainda é muito pouco. Precisamos de você e da sua decisão de assumir este projeto que é nosso. Venha conhecer a Comunidade. Ninguém ama aquilo que não conhece!

Por determinação do Padre Léo, em Bethânia não se é cobrado nenhum valor ou mensalidade daqueles que são acolhidos. Vivemos exclusivamente da providência de Deus manifestada através dos que acreditam que o mundo pode ser um lugar melhor e que todo o ser humano é Filho amado de Deus. "

PADRE LÉO

POR SUAS PALAVRAS:

 "Pe. Léo é um sujeito que desde criança quis ser padre, muito pobre, tentei ir para o seminário, o seminário não aceitou. Fui trabalhar até conseguir ter roupa suficiente, fazer meu enxoval. Fui para o seminário com 21 anos.

Tinha namorada, fui noivo, e descobrir a Congregação Coração de Jesus e é o que eu tento viver... Quero ser um homen do Coração de Jesus. Vivo no meio de jovens drogados, prostituidos, aidéticos. Tento ser um deles e eles me ensinam muito.

O que é a Comunidade Betânia?

Betânia era uma tenda de Jesus. Quando Jesus ia para Jerusalém ele tinha sempre um quartinho pronto esperando... Como não tinha Internet, não sabiam quando ele ia chegar. Então, sempre tinha um lugar pronto para recebe-lo. Esta é a 1ª mensagem da Comunidade Betânia: Queremos sempre Ter um lugar no nosso coração e na nossa casa para receber Jesus que vem até no rosto sofrido daqueles que estão perdidos na vida. Perdidos como Lazaro de Betânia que já estava morto, fedendo, e Jesus diz: "Vem para fora!" Nós como Jesus gritamos: Jovem vem para fora! Sai do túmulo das drogas, da prostituição, da marginalização."
http://www.cancaonova.com/cnova/entrevistas/entr_peleo.html

 "Padre Léo deixou-nos uma obra maravilhosa que é a “Comunidade Bethânia”, fundada para acolher e tratar jovens dependentes de álcool e de drogas. São cinco casas em todo o Brasil, sendo uma delas em Lorena (SP), a qual tivemos a alegria de ter fundado como a antiga “Casa de Emaús” e depois passado para a Comunidade do Padre Léo. Só nesta casa em Lorena são cerca de setenta jovens em recuperação. Este trabalho deste grande homem de Deus precisa continuar a crescer, por isso, precisa receber o apoio de todos que o amaram e, sobretudo, daqueles que se beneficiaram do seu ministério. Não se cobra nada do jovem que ali chega para tratamento, e lhe é dado amor, espiritualidade e vida nova." (Felipe Aquino)



VOU ABRIR AQUI UM ESPAÇO PARA PARABENIZAR MINHA CIDADE DE CORAÇÃO:

BRASÍLIA
PARABÉNS BRASÍLIA, DEUS TE ABENÇOE!!!

terça-feira, 20 de abril de 2010

A oração transforma a amargura em paz

Mensagem do missionário Márcio Mendes no programa "Sorrindo pra Vida" da TV Canção Nova, nesta terça-feira, dia 20 de abril de 2010.

Palavra de Deus em Isaías 38,16-20.

“Senhor, em ti espera meu coração, por ti viverá meu espírito, cura-me, faze-me sobreviver. Eis que minha amargura transformou-se em paz. Livraste-me a vida da cova do nada, e os meus pecados jogaste para trás. Pois a Morada dos mortos não te louva, a Morte não vai cantar-te hinos. Quem baixa à sepultura não mais espera tua fidelidade. Só os vivos podem louvar-te como estou eu fazendo agora. E cada pai contará a seus filhos teus gestos de amor sempre fiel. Senhor, vem salvar-me. Na Casa do Senhor tocaremos nossas harpas todos os dias da nossa vida!” (Isaías 38,16-20).

Esta é a oração de um homem doente. Ezequias ia morrer e sabia disso e para que tivesse certeza disso o profeta Isaías foi visitá-lo e avisou-lhe que pusesse em ordem a sua casa, porque ele iria morrer e não escaparia. Ninguém dá uma notícia destas se não estiver seguro. Muitas pessoas morreram por dar uma notícia dessas ao rei. Quando Ezequias recebeu esse aviso de Isaías, ele teve certeza de que era verdade. E imediatamente se pôs a rezar. Nós temos que aprender a rezar, porque rezar é se derramar na presença de Deus.
O Senhor amava Ezequias, assim como Ele ama você. Quando o Senhor olha para você Ele o faz com amor. A Palavra de Deus nos fala de dor e de cura. Nossa vida é permeada de dores. Quem de nós não tem suas dores para contar? Falar da vida é falar de dor; mas falar de Deus é falar de cura.

Muitas vezes, o Senhor fala de modo duro conosco, porque só Ele sabe como “rachar a casca” do nosso coração. Ezequias tinha de levar essa “pancada” para que se voltasse para o Senhor, dessa forma a profecia [da morte] não aconteceu porque ele se converteu e rezou. Se em algum momento o Todo-poderoso nos deixa prever uma ameaça futura, não é para termos medo, mas para que possamos mudar de comportamento e interceder por essa situação que sentimos em nosso coração.

Ezequias rezou e foi curado. Em outras palavras, ele afirmou não querer outra vida que não fosse em Cristo. É em Cristo que ele confiava, por isso pediu que o Senhor o fizesse sobreviver. Em meio à oração tudo se transforma. Feliz de você que reza. A oração transforma a amargura em paz. Você está angustiado, amargurado, com o coração apertado? Então reze.

“Meu Deus, o Senhor me tirou do buraco!” É isso que Ezequias está dizendo. “Meu Deus, eu já estava perdido e o Senhor me segurou, me salvou”. Só pode consolar alguém quem foi consolado por Deus. Para dar alívio às pessoas nós também temos de passar pelas dores vividas por elas. Uma pessoa, por mais santa que seja, não está livre dos sofrimentos. Foi caindo que você aprendeu a se levantar.

“Só os vivos podem louvar-te como estou eu fazendo agora. E cada pai contará a seus filhos teus gestos de amor sempre fiel” (Isaías 38,19).

Peça ao Senhor que Ele o salve, pois só Ele sabe o que está em seu coração. Confie e espere no Senhor. Transforme sua vida em intensa oração. Pois o Senhor não só ouve nossas orações, como também vê as nossas lágrimas. Louvemos ao Senhor!

Márcio Mendes
Comunidade Canção Nova
Em tempo: para ouvir toda a pregação, clique no link (título).

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Os dez mandamentos do casal

O amor é capaz de superar todos os obstáculos para construir o outro

Uma equipe de psicólogos e especialistas americanos, que trabalhava em terapia conjugal, elaborou "Os Dez Mandamentos do Casal". Gostaria de analisá-los aqui, já que trazem muita sabedoria para a vida e felicidade dos casais. É mais fácil aprender com o erro dos outros do que com os próprios.

1. Nunca irritar-se ao mesmo tempo
A todo custo evitar a explosão. Quanto mais a situação é complicada, mais a calma é necessária. Então, será preciso que um dos dois acione o mecanismo que assegure a calma de ambos diante da situação conflitante. É preciso nos convencermos de que na explosão nada será feito de bom. Todos sabemos bem quais são os frutos de uma explosão: apenas destroços, morte e tristeza. Portanto, jamais permitir que a explosão chegue a acontecer. D. Hélder Câmara tem um belo pensamento que diz: "Há criaturas que são como a cana, mesmo postas na moenda, esmagadas de todo, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura..."

2. Nunca gritar um com o outro
A não ser que a casa esteja pegando fogo.
Quem tem bons argumentos não precisa gritar. Quanto mais alguém grita, menos é ouvido. Alguém me disse certa vez que se gritar resolvesse alguma coisa, porco nenhum morreria... Gritar é próprio daquele que é fraco moralmente, e precisa impor pelos gritos aquilo que não consegue pelos argumentos e pela razão.

3. Se alguém deve ganhar na discussão, deixar que seja o outro
Perder uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor. Dialogar jamais será discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe um vencedor e um derrotado, e no diálogo não. Portanto, se por descuido nosso, o diálogo se transformar em discussão, permita que o outro "vença", para que mais rapidamente ela termine. Discussão no casamento é sinônimo de "guerra"; uma luta inglória. "A vitória na guerra deveria ser comemorada com um funeral"; dizia Lao Tsé. Que vantagem há em se ganhar uma disputa contra aquele que é a nossa própria carne? É preciso que o casal tenha a determinação de não provocar brigas; não podemos nos esquecer que basta uma pequena nuvem para esconder o sol. Às vezes uma pequena discussão esconde por muitos dias o sol da alegria no lar.

4. Se for inevitável chamar a atenção, fazê-lo com amor
A outra parte tem que entender que a crítica tem o objetivo de somar e não de dividir. Só tem sentido a crítica que for construtiva; e essa é amorosa, sem acusações e condenações. Antes de apontarmos um defeito, é sempre aconselhável apresentar duas qualidades do outro. Isso funciona como um anestésico para que se possa fazer o curativo sem dor. E reze pelo outro antes de abordá-lo em um problema difícil. Peça ao Senhor e a Nossa Senhora que preparem o coração dele para receber bem o que você precisa dizer-lhe. Deus é o primeiro interessado na harmonia do casal.

5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado
A pessoa é sempre maior que seus erros, e ninguém gosta de ser caracterizado por seus defeitos. Toda vez que acusamos a pessoa por seus erros passados, estamos trazendo-os de volta e dificultando que ela se livre deles. Certamente não é isto que queremos para a pessoa amada. É preciso todo o cuidado para que isto não ocorra nos momentos de discussão. Nestas horas o melhor é manter a boca fechada. Aquele que estiver mais calmo, que for mais controlado, deve ficar quieto e deixar o outro falar até que se acalme. Não revidar em palavras, senão a discussão aumenta, e tudo de mau pode acontecer, em termos de ressentimentos, mágoas e dolorosas feridas. Nos tempos horríveis da "guerra fria", quando pairava sobre o mundo todo o perigo de uma guerra nuclear, como uma espada de Dâmocles sobre as nossas cabeças, o Papa Paulo VI avisou o mundo: "a paz se impõe" somente com a paz, pela clemência, pela misericórdia, pela caridade. Ora, se isto é válido para o mundo encontrar a paz, muito mais é válido para todos os casais viverem bem. Portanto, como ensina Thomás de Kemphis, na Imitação de Cristo, "primeiro conserva-te em paz, depois poderás pacificar os outros". E Paulo VI, ardoroso defensor da paz, dizia: "se a guerra é o outro nome da morte, a vida é o outro nome da paz." Portanto, para haver vida no casamento, é preciso haver a paz; e ela tem um preço: a nossa maturidade.

6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge
Na vida a dois tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas. A falta de atenção para com o cônjuge é triste na vida do casal e demonstra desprezo para com o outro. Seja atento ao que ele diz, aos seus problemas e aspirações.

7. Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordo
Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior. Não se pode deixar acumular problema sobre problema sem solução. Já pensou se você usasse a mesma leiteira que já usou no dia anterior, para ferver o leite, sem antes lavá-la? O leite certamente azedaria. O mesmo acontece quando acordamos sem resolver os conflitos de ontem. Os problemas da vida conjugal são normais e exigem de nós atenção e coragem para enfrentá-los, até que sejam solucionados, com o nosso trabalho e com a graça de Deus. A atitude da avestruz, da fuga, é a pior que existe. Com paz e perseverança busquemos a solução.

8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa
Muitos têm reservas enormes de ternura, mas esquecem de expressá-las em voz alta. Não basta amar o outro, é preciso dizer isto também com palavras. Especialmente para as mulheres, isto tem um efeito quase mágico. É um tônico que muda completamente o seu estado de ânimo, humor e bem estar. Muitos homens têm dificuldade neste ponto; alguns por problemas de educação, mas a maioria porque ainda não se deu conta da sua importância. Como são importantes essas expressões de carinho que fazem o outro crescer:"eu te amo", "você é muito importante para mim", "sem você eu não teria conseguido vencer este problema", "a tua presença é importante para mim"; "tuas palavras me ajudam a viver"... Diga isso ao outro com toda sinceridade, todas as vezes que experimentar o auxílio edificante dele.

9. Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas
Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite o seu erro demonstra ser honesta, consigo mesma e com o outro. Quando erramos não temos duas alternativas honestas, apenas uma: reconhecer o erro, pedir perdão e procurar remediar o que fizemos de errado, com o propósito de não repeti-lo. Isto é ser humilde. Agindo assim, mesmo os nossos erros e quedas serão alavancas para o nosso amadurecimento e crescimento. Quando temos a coragem de pedir perdão, vencendo o nosso orgulho, eliminamos quase de vez o motivo do conflito no relacionamento, e a paz retorna aos corações. É nobre pedir perdão!

10. Quando um não quer, dois não brigam
É a sabedoria popular que ensina isto. Será preciso então que alguém tome a iniciativa de quebrar o ciclo pernicioso que leva à briga. Tomar esta iniciativa será sempre um gesto de grandeza, maturidade e amor. E a melhor maneira será ´não pôr lenha na fogueira´, isto é, não alimentar a discussão. Muitas vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao coração do outro. Outras vezes será por um abraço carinhoso, ou por uma palavra amiga. Todos nós temos a necessidade de um "bode expiatório" quando algo adverso nos ocorre.

Quase que inconscientemente queremos, como se diz, "pegar alguém para Cristo", a fim de desabafar as nossas mágoas e tensões. Isto é um mecanismo de compensação psicológica que age em todos nós nas horas amargas, mas é um grande perigo na vida familiar.

Quantas e quantas vezes acabam ´pagando o pato´ as pessoas que nada têm a ver com o problema que nos afetou. Às vezes são os filhos que apanham do pai que chega em casa nervoso e cansado; outras vezes é a esposa ou o marido que recebe do outro uma enxurrada de lamentações, reclamações e ofensas, sem quase nada ter a ver com o problema em si.

Temos que nos vigiar e policiar nestas horas para não permitir que o sangue quente nas veias gere uma série de injustiças com os outros. E temos de tomar redobrada atenção com os familiares, pois, normalmente são eles que sofrem as conseqüências de nossos desatinos.

No serviço, e fora de casa, respeitamos as pessoas, o chefe, a secretária, etc; mas, em casa, onde somos "familiares", o desrespeito acaba acontecendo. Exatamente onde estão os nossos entes mais queridos, no lar, é ali que, injustamente, descarregamos as paixões e o nervosismo. É preciso toda a atenção e vigilância para que isto não aconteça. Os filhos, a esposa, o esposo, são aqueles que merecem o nosso primeiro amor e tudo de bom que trazemos no coração.

Portanto, antes de entrarmos no recinto sagrado do lar, é preciso deixar lá fora as mágoas, os problemas e as tensões. Estas, até podem ser tratadas na família, buscando-se uma solução para os problemas, mas, com delicadeza, diálogo, fé e otimismo. É o amor dos esposos que gera o amor da família e que produz o "alimento" e o "oxigênio" mais importante para os filhos(...)
Há alguns casais que dizem que vão se separar porque acabou o amor entre eles. Será verdade? Seria mais coerente dizer que o "verdadeiro" amor não existiu entre eles. Não cresceu e não amadureceu; foi queimado pelo sol forte do egoísmo e sufocado pelo amor próprio de cada um. Não seria mais coerente dizer: "nós matamos o nosso amor?" O poeta cristão Paul Claudel resumiu de maneira bela a grandeza da vida do casal: "O amor verdadeiro é dom recíproco que dois seres felizes fazem livremente de si próprios, de tudo o que são e têm. Isto pareceu a Deus algo de tão grande que Ele o tornou sacramento."

Do livro: Família, santuário da vida

Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

domingo, 18 de abril de 2010

Trechos do KAIRÓS deste fim de semana na Canção Nova

Como já havia falado no post anterior, esse fim de semana teve KAIRÓS na Canção Nova, com o Tema: “Sede alegres na esperança” (Rm 12,12).
Acompanhei pela tv e internet. Foi uma bênção!



Vivendo a transformação interior (Padre Fábio de Melo)

"O lema da minha ordenação sacerdotal é: “E a sorrir, pronunciaste meu nome”.

Quando a nossa mãe nos chama pelo nome composto é sinal que a coisa não está boa, “o mar não está para peixe”. Toda palavra tem um invólucro, que é aquela emoção da voz. Tudo depende da maneira como o outro diz o seu nome, ou como diz a frase.

Um dia escutei Jesus chamando meu nome assim: “Fábio meu filho”. Sorrindo mesmo. Jesus é muito tranquilo quando chama, porque Ele sabe que se for dócil, aquele que é chamado, a pessoa vai ficar do jeito que Ele quer.

Deus nos chama pelo nome. Deus me chamou na minha infância simples, mas extremamente rica de poesias e significado. Deus usou das imagens que sabia que me atrairiam, não me chamou a partir de coisas que eu não gostava. Deus é sábio. Num primeiro momento, Ele se utiliza de contextos dos nossos desejos, das alegrias que nos arrepia a alma, depois que entramos no processo, Ele vai com pedagogia nos dizendo que depois do “leite” tem que ter “alimento sólido”.

Quer ser grande? Passe pelo caminho da humilhação. A primeira vez que Deus te chama, é uma história bonita, mas dura. Jesus com um método pedagógico maravilhoso faz com que os discípulos voltem à vida antiga. Depois do calvário, qual foi a primeira frase? “Vamos pescar.” Os olhos dos discípulos se abriram no contexto de uma vida antiga, mas inadequada.

A nossa verdade é o lugar onde Deus trabalha, onde Ele pode agir. Aos poucos vamos sendo chamado de outras formas, vamos sentindo que Deus vai chamando o nosso nome de outro jeito, e se correspondemos com o que Deus vai mudando dentro de nós, com certeza ficaremos cada vez melhores, porque quando Deus faz, não faz porcaria.

O que você faz com a fragilidade que tem dentro de você? A proposta de Jesus para nós é violenta, e por isso, Ele disse que só vai entrar no Reino dos Céus os violentos.

A mesma Voz que me chamou um dia, chama você também. A partir dos seus recursos, Deus vai te transformar em uma pessoa muito melhor do que você é.

Eu não sei quando foi que Jesus entrou na sua vida, ou os recursos que Ele usou para chamar a sua atenção. Não sei se Jesus já entrou muito ou pouco na sua vida, mas de uma coisa eu tenho certeza: você já não é mais o mesmo, alguma coisa de muito divino já começou acontecer dentro de você.

Ninguém está garantido, nós estamos todos no mesmo processo para o coração ficar melhor. Às vezes, o reflexo do outro nos vai fazendo ser melhor, como outros que nos fazem retroceder. Nós não queremos retroceder. Eu não sei o quanto Deus já entrou em você, mas uma coisa é certa: Ele está à porta do seu coração para te fazer um homem novo, uma mulher nova."


O tempo e o espaço da esperança (Gabriel Chalita)

Quando eu sei aprender com o passado, eu tenho alegria, quando eu sei aprender com o futuro, eu tenho esperança. Ninguém tem o controle do tempo, não temos poder sobre isso. Às vezes, uma mãe que perdeu um filho, pensa que gostaria de voltar no tempo e segurar aquele momento para que ele não acontecesse, ou um filho que estava com ódio do pai, que acaba morrendo sem que eles se falem, com certeza gostaria de voltar no tempo para poder conversar com o pai. Mas não temos esse poder.

Às vezes, o nosso desejo é de segurar o tempo. Quando somos adolescentes queremos fazer o tempo correr, mas não temos controle sobre o tempo. Eu não posso dizer ao tempo, que passe mais rapidamente ou que passe lentamente.

O que é o espaço? É o que eu faço com o meu tempo. Transformar a vida em uma lição de amor, isso fez Zilda Arns. Ela não tinha o poder de prolongar o tempo da sua existência, mas tinha o tempo de transformar a sua vida em uma lição de amor. Porque é possível ampliar com o amor o nosso tempo. Todos nós temos uma missão, e o enfrentamento dessa missão garante que a nossa história terá outro significado.
(...)
Amar é cuidar do outro, é olhar para o outro como alguém que é cheio de possibilidades. A Palavra de Deus nos ajuda a pensar no que a gente faz, com a disposição que temos, para amar e ajudar as pessoas que fazem parte do nosso espaço. É preciso aproveitar o tempo para que este espaço seja preenchido com amor.
A simplicidade é um dom, é um dos valores mais bonitos que nós podemos cultivar. Quando somos simples o outro nunca vai ser invisível para nós. É na simplicidade que eu percebo Deus e consigo ver que Ele está perto de mim.
O tempo nos ensina o quanto podemos melhorar ao nos levantarmos das quedas, e podemos olhar para as pessoas que marcaram a nossa vida e com elas aprendermos algo bom. O passado não pode nos escravizar, as pessoas erram sim, mas é preciso olhar para a nossa vida e ver que as nossas cicatrizes também foram moldando o nosso caráter.

É preciso dizer ao outro: “Desculpe-me, estou em construção”. É tão nobre pedir desculpa, porque é por estarmos em construção que nós erramos tanto.

O que é derrota e o que é vitória na vida? Muitos pensam que perder o emprego, que não passar no vestibular, que perder alguém que amamos é uma derrota. Mas para nós que acreditamos em Deus, morrer é ganho. O que é ganhar de fato? A nossa vida já é uma vitória, e cada vez que mostramos, a nós mesmos, que podemos fazer a diferença na vida de uma pessoa, estamos ganhando.

Tem gente que faz da vida um ato de derrota. Derrotado é aquele que não tem esperança na vida. Enquanto eu tenho sonho e amor dentro de mim, eu não sou um derrotado. Nós somos vencedores em Deus. Nós viemos aqui na Canção Nova porque somos vitoriosos.

Nós não dominamos o tempo, mas o espaço sim. Um sorriso que eu dou ao outro, faz ampliar o espaço. Em muitos momentos, o nosso amigo não precisa do que vamos dizer a ele, mas estar perto dele é o que faz a grande diferença, e é isso que o outro precisa. A grande vitória é a capacidade que eu tenho de deixar Deus cuidar de mim e me amar. Peçamos a Deus o dom do sorriso e da leveza. Que o nosso tempo e o nosso espaço sejam de leveza de quem se deixou amar por Deus. O amor a Deus nos faz mais leves, mas é preciso ter a simplicidade para perceber que Deus vem cuidar de nós nas situações mais simples e cotidianas da nossa vida.
Para ver mais:
http://www.cancaonova.com/portal/canais/eventos/novoeventos/cobertura.php?cod=2415&pre=6483&tit=

sábado, 17 de abril de 2010

Depressão tem cura

A medicina cuida do corpo e Deus cuida da alma

Depressão significa buraco. O Vaticano fez um congresso sobre esse assunto, porque eles estão preocupados com esse mal. Eu li o resumo do congresso e vi que são 300 milhões de pessoas no mundo que sofrem com esse mal. Precisamos tratar desse povo.

A medicina cuida do corpo e Deus cuida da alma. E a depressão é uma doença mais da alma que do corpo. E quem cuida da alma é o psicólogo e a religião. Essa enfermidade tem cura e a cura tem três caminhos:

- Procure um médico psiquiatra, ele pode dar remédio;
- É preciso um psicólogo para saber como se comportar diante das situações difíceis;
- O tratamento tem de ser físico e espiritual.

Não tenha medo de procurar os três tratamentos. A depressão é muito difícil de ser diagnosticada.

Uma pessoa deprimida pode apresentar: doença crônica, problema afetivo, falta de sentido para a vida, excesso de trabalho. Essas são causas. Mas o que ela sente? Muitos podem ser os sintomas da depressão, como: cansaço, pensamento de culpa, tristeza, autoestima baixa, falta de apetite, falta de vontade de rezar, fadiga, memória fraca, insônia, dificuldade para decidir, pensamento de morte, quedas de cabelo, entre outros.

O importante é saber que esse mal tem cura. Deus nos deu os psicólogos e temos também a família. Esta tem de cercar a pessoa e não deixá-la no buraco. Todos têm de se juntar e se unir.

Não adianta falar que a pessoa é fraca. Não importa por que ela está em depressão, você tem de tirá-la do buraco. Tem de ajuntar pai, mãe, irmãos, namorado, chamá-la para tomar um sol, sair, tomar um sorvete... Tem de tirar a pessoa do buraco com carinho e vagarosamente. É um ato de amor e caridade - e a família é importantíssima.

O deprimido tem de agir contra esse mal, ou seja, reagir, não pode se entregar à tristeza. Ele precisa cultivar a alegria e lutar para sair do buraco em que se encontra.

Como sair da depressão? Você tem de ver o valor que você tem. Só assim não ficará no fundo do poço. Só fica nesse local quem não dá valor a si mesmo. Você acredita que você é obra de Deus? Então, por que você deixa a obra d'Ele no buraco? Quem fica nesse lugar é lixo. E você é uma obra de Deus!

A primeira coisa que um deprimido tem de entender é que ele tem valor, que ele é alguém muito importante para Deus. Quando louvamos ao Senhor, damos voz e sentimentos a este mundo. Por que Jesus morreu na cruz? Por causa dos macacos, das galinhas? Não. Ele entregou a vida na cruz por causa de você, do valor que você tem. E Ele o ama individualmente. Nenhum de nós tem a mesma impressão digital, pois Deus não quis nos fazer em série, mas individualmente. A história do mundo é a história de cada um de nós. Ele sabe o meu nome, a minha angústia, a minha dor.

Quando Cristo morreu na cruz, Ele não carregava somente seus pecados, mas suas angústias e dores. Ele já venceu suas tendências, por isso você não precisa ficar deprimido por causa dos erros, pois Deus é "louco" de amor por você. Só o amor é mais forte que a dor e a morte. Olhe para a cruz e você verá o quanto Deus o ama.

Você quer a prova de que Deus o ama? Jesus disse que Ele pode ter 99 ovelhas, mas se tem uma perdida Ele deixa as 99 para buscar você. Se você é a ovelha deprimida, perdida, Ele larga as outras e vai buscar você.

Diga para sua depressão: "Eu não morrerei nesta depressão, porque sou filho de Deus - e filho de Deus não pode morrer no buraco!"

Não podemos abaixar a cabeça para a depressão. Se você perdeu um namorado e está com essa enfermidade, não olhe para o barulho do mar, olhe para Cristo. Para Deus não existe "beco sem saída". O Todo-poderoso está pronto para mover o céu a fim de que seu milagre possa acontecer, mas Ele não move um palha para fazer aquilo que você pode fazer.

Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias".

quinta-feira, 15 de abril de 2010

KAIRÓS

"Sede Alegre na Esperança"

"No dia 18 de abril, Padre Fábio de Melo volta a comunidade Canção Nova, Cachoeira Paulista (SP), para mais um Kairós Especial.

O Evento vai contar com palestras, adorações e com a Santa Missa.

Além disso temos a presença de Dunga, Sallete Ferreira e Eliana Ribeiro, do Padre Fabrício de Andrade e do vereador da cidade de São Paulo (SP) Gabriel Chalita.

Aos domingos, quando não há acampamentos na Chácara Santa Cruz, são realizados esses encontros chamados Kairós – palavra grega que em português significa “tempo da graça de Deus”, pois do que mais precisamos em nossas vidas são das graças e das bênçãos divinas.

O encontro é gratuito e não há limite de idade para participar, trazendo paz e amor aos nossos corações."

:: Clique abaixo  e assista um trecho da palestra do Kairós de 28 de fevereiro ::

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Para o pessoal de São Paulo...uma excelente idéia!

Você, que tem seu CPF cadastrado no estado de SP, pode ajudar a Canção Nova com sua nota fiscal.

Para isso você conta com duas maneiras:
Doação através do cupom fiscal:

Se ao realizar uma compra você não tiver informado seu CPF,poderá doar esta nota em favor da Canção Nova - enviando para Fundação João Paulo II, Caixa Postal 34, Cachoeira Paulista – SP, CEP 12.630-000.

Ou se já estiver cadastrado no site da Secretaria da Fazenda poderá doá-las,através do site http://www.nfp.fazenda.sp.gov.br/

Doação através da transferência de créditos da Nota Fiscal Paulista:

Caso você tenha informado seu CPF e solicitado a Nota Fiscal Paulista, poderá caso queira, transferir seus
créditos em favor da Fundação João Paulo II, basta ser cadastrado no site da Secretaria da Fazenda
(http://www.nfp.fazenda.sp.gov.br/).

Em caso de dúvidas envie um e-mail para clube@cancaonova.com

terça-feira, 13 de abril de 2010

A era moderna e a alma serena

Não é pecado aproveitar as maravilhas do mundo moderno

Vivemos tempos de grandes 'milagres' modernos. Nunca o mundo viu tamanha velocidade de informação. Nunca se viu possibilidades técnicas tão avançadas como agora. Qualquer coisa que aconteça do outro lado do mundo é conhecido, quase ao mesmo tempo, pelo planeta todo. Basta um 'clique' com o mouse do computador para enviar a centenas de destinatários informações sobre guerras, atentados, tsunamis ou mortes.


O mundo vive seu apogeu científico: pesquisadores ousam romper o limite do ético e do biológico manuseando células-tronco e redescobrindo as nuances do código genético humano. Nunca como agora foi tão fácil conhecer culturas e pessoas geograficamente distantes e virtualmente presentes. É fácil para empresas virtuais arranjarem até 'casamentos' por encomenda! Somando as características de cada pretendente e calculando num software online a maior probabilidade de 'combinação' conjugal. Ultimamente ouve-se falar até de robôs tecnologicamente treinados para manifestar emoções.

Em contrapartida, nunca se viu um mundo tão caótico. Hoje, com um simples botão pode-se acender uma lâmpada em casa ou iniciar uma detonação atômica capaz de deflagrar a 3ª Guerra Mundial. O apelo da multidão chega a causar medo, fobias… é mais seguro e prazeroso perder horas navegando na Internet. No mundo virtual: uma coleção de amigos de Orkut, popularidade garantida! No mundo real: uma coleção de dias em solidão à frente de um computador. Nunca como agora se ouviu falar tanto de depressão, suicídio, perda do sentido da vida e apelo ao uso de drogas para driblar o tédio da modernidade.

Não é pecado aproveitar as maravilhas do mundo moderno. Deus não condena ninguém que tente, cientificamente, salvar vidas respeitando-as totalmente. Não há nada de errado em enriquecer-se conhecendo culturas e estreitando laços, virtuais ou não. O que, de fato, é contraditório é trocar o real pelo imaginário. É tolice trocar um abraço, enxugar uma lágrima de saudade por um "emoticon" do MSN. Com uma mensagem de celular posso escrever “eu te amo”, mas nada substitui a companhia fiel da pessoa amada nas horas difíceis da vida, de mãos dadas, lado a lado até que a morte os separe.

Por mais que a Era Pós-moderna nos maravilhe com suas descobertas, o homem continua sempre o mesmo: criado para amar e ser amado. Agostinho, santo católico que nasceu na África, convertido pelas lágrimas orantes de sua santa mãe, depois de 30 anos de libertinagem e boemia escreveu: “Senhor, tu nos fizeste e somos teus! E inquieto estará nosso coração enquanto não repousar em ti!” Ele tinha razão! Toda nossa curiosidade pela modernidade acaba sufocada pela sede interior que não quer calar…

Maravilhemo-nos com aquilo que a modernidade nos dá. Todavia, não nos esqueçamos de que as coisas da alma não se resolvem com um 'clique' ou um 'enter' de computador. É preciso algo mais. Alguém maior: Deus! Ele é o mesmo, ontem, hoje e sempre (cf. Heb 13,8)! Sempre moderno!

Padre Delton
http://blog.cancaonova.com/padredelton/

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Semana de Cura e Libertação


POR QUE PRECISAMOS DE CURA E LIBERTAÇÃO?

Precisamos de cura e de libertação porque, ao longo dos anos, fomos dando espaço para o maligno agir na nossa vida no nosso namoro, dos nossos afazeres; fomos dando oportunidade para que o mal se enraizasse em nós. Quando falamos de cura interior, falamos dos machucados que estão dentro de nós, porque não nos sentimos amados pelos nossos pais nem por nossos irmãos ou por nós mesmos. Algumas pessoas procuram de alguma forma destruir a própria vida, porque não se sentem amadas e se alimentam de decepção das coisas do passado, por causa de pessoas que as decepcionaram na infância. A cura interior está relacionada com essa situação. Quantas vezes encontramos pessoas que, com 50 anos, ainda pensam que seus pais não gostam delas.


Quando buscamos culpas e culpados que nos fizeram sofrer, vivemos o ressentimento e bloqueamos a relação com outras pessoas. Veja a carência de uma criança, ela fica doente por falta de afeto. Quantos experimentam doenças emocionais por falta de carinho, falta de amor do pai, da mãe, essa carência se transforma numa doença espiritual.


O medo aterroriza as pessoas. Criamos medo porque escutamos palavras que nos amedrontavam e nos foram intimidando. Até pessoas que se decepcionaram no namoro têm medo de se abrir para novos relacionamentos. Precisamos sempre começar coisas novas, novos projetos, novas realizações, mas o medo nos paralisa e nos deixa estagnados. Se não aprendemos a gostar de nós mesmos, como vamos amar alguém? Se tivemos uma formação religiosa errada, culpamos a Deus por tudo o que acontece de ruim conosco. O inimigo usa a nossa vida e nossa sabedoria para potencializar a nossa sensação de incapacidade. Isso nos torna pessoas invejosas e nos faz ficar, cada vez mais, com raiva de Deus, porque tudo o que fazemos não dá certo. É preciso que arranquemos a rejeição e a culpa que trazemos dentro de nós.

Pe Vagner Baia
Ministeriado em Cura e Libertação

sábado, 10 de abril de 2010

A graça de ser só

Há pessoas que acham um absurdo o fato de padre não poder casar

Ando pensando no valor de ser só. Talvez seja por causa da grande polêmica que envolveu a vida celibatária nos últimos dias. Interessante como as pessoas ficam querendo arrumar esposas para os padres. Lutam, mesmo que não as tenhamos convocado para tal, para que recebamos o direito de nos casar e constituir família.

Já presenciei discursos inflamados de pessoas que acham um absurdo o fato de padre não poder casar.

Eu também fico indignado, mas de outro modo. Fico indignado quando a sociedade interpreta a vida celibatária como mera restrição da vida sexual. Fico indignado quando vejo as pessoas se perderem em argumentos rasos, limitando uma questão tão complexa ao contexto do "pode ou não pode".

A sexualidade é apenas um detalhe da questão. Castidade é muito mais. Castidade é um elemento que favorece a solidão frutuosa, pois nos coloca diante da possibilidade de fazer da vida uma experiência de doação plena. Digo por mim. Eu não poderia ser um homem casado e levar a vida que levo. Não poderia privar os meus filhos de minha presença para fazer as escolhas que faço. O fato de não me casar, não me priva do amor. Eu o descubro de outros modos. Tenho diante de mim a possibilidade de ser daqueles que precisam de minha presença. Na palavra que digo, na música que canto e no gesto que realizo, o todo de minha condição humana está colocado. É o que tento viver. É o que acredito ser o certo.

Nunca encarei o celibato como restrição. Esta opção de vida não me foi imposta. Ninguém me obrigou a ser padre, e, quando escolhi sê-lo, ninguém me enganou. Eu assumi livremente todas as possibilidades do meu ministério, mas também todos os limites. Não há escolhas humanas que só nos trarão possibilidades. Tudo é tecido a partir dos avessos e dos direitos. É questão de maturidade.

Eu não sou um homem solitário, apenas escolhi ser só. Não vivo lamentando o fato de não me casar. Ao contrário, sou muito feliz sendo quem eu sou e fazendo o que faço. Tenho meus limites, minhas lutas cotidianas para manter a minha fidelidade, mas não faço desta luta uma experiência de lamento. Já caí inúmeras vezes ao longo de minha vida. Não tenho medo das minhas quedas. Elas me humanizaram e me ajudaram a compreender o significado da misericórdia. Eu não sou teórico. Vivo na carne a necessidade de estar em Deus para que minhas esperanças continuem vivas. Eu não sou por acaso. Sou fruto de um processo histórico que me faz perceber as pessoas que posso trazer para dentro do meu coração. Deus me mostra. Ele me indica, por meio de minha sensibilidade, quais são as pessoas que poderão oferecer algum risco para minha castidade. Eu não me refiro somente ao perigo da sexualidade. Eu me refiro também às pessoas que querem me transformar em "propriedade privada". Querem depositar sobre mim o seu universo de carências e necessidades, iludidas de que eu sou o redentor de suas vidas.

Contra a castidade de um padre se peca de diversas formas. É preciso pensar sobre isso. Não se trata de casar ou não. Casamento não resolve os problemas do mundo.

Nem sempre o casamento acaba com a solidão. Vejo casais em locais públicos em profundo estado de solidão. Não trocam palavras nem olhares. Não descobriram a beleza dos detalhes que a castidade sugere. Fizeram sexo de mais, mas amaram de menos. Faltou castidade, encontro frutuoso, amor que não carece de sexo o tempo todo, porque sobrevive de outras formas de carinho.


É por isso que eu continuo aqui, lutando pelo direito de ser só, sem que isso pareça neurose ou imposição que alguém me fez. Da mesma forma que eu continuo lutando para que os casais descubram que o casamento também não é uma imposição. Só se casa aquele que quer. Por isso perguntamos sempre – É de livre e espontânea vontade que o fazeis? – É simples. Castos ou casados, ninguém está livre das obrigações do amor. A fidelidade é o rosto mais sincero de nossas predileções.

Padre Fábio de Melo
Professor no curso de teologia, cantor, compositor, escritor e apresentador
do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Promoção: Minha Família é demais!




"É com grande alegria que apresentamos a mais nova promoção da Campanha “Ser Canção Nova é bom demais”, a promoção: MINHA FAMÍLIA É DEMAIS!

Com o intuito de resgatar o valor da família nos dias de hoje, e tornar isso evidente para a sociedade, que de um modo geral, já não acredita mais no valor e na importância da família, estamos promovendo esta nova iniciativa.

A promoção consiste em testemunhar o porquê a sua família é “boa demais”. Você poderá fazer isso gravando um vídeo de um minuto, poste no Youtube (com as palavras chaves: bomdemais + familia + cancaonova) e envie o link do seu vídeo.

Para finalizar a inscrição o participante, deverá enviar o link do vídeo postado no Youtube, juntamente com seus dados pessoais (nome completo, endereço completo, telefone e CPF) para o e-mail: bomdemais@cancaonova.com.

Leia o regulamento e veja todos os detalhes para participar: http://blog.cancaonova.com/bomdemais/participe-da-promocao/

Participe! Grave hoje mesmo o seu vídeo testemunhando porque: “MINHA FAMÍLIA É DEMAIS!!!"

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O SÓCIO EVANGELIZADOR

Eu sou sócia evangelizadora...graças a Deus!

Pra entender melhor o papel do sócio evangelizador:
"O Sócio Evangelizador da Canção Nova abraça o compromisso de evangelizar, sendo o sinal concreto da Providência de Deus para a continuidade da missão.
Ser Evangelizador é atrair novos corações para o encontro pessoal com Jesus. É uma ação conjunta entre Ele e o homem. Você pode cooperar com a ação do Espírito Santo, assumindo conosco o desafio de evangelizar e formar homens novos para um mundo novo."
A Canção Nova trabalha muito e sobrevive da doação de seus sócios evangelizadores, pessoas comuns que junto com o Padre Jonas e toda a equipe Canção Nova, abraçaram a idéia de "dar almas" a Deus. Evangelizar! O mundo precisa de Deus!

A sua contribuição ajuda a Canção Nova a evangelizar o Brasil e o mundo.

Seja sócio também! Deus lhe pagará! Amém

Música do Sócio Evangelizador
"O nosso coração bate no compasso do desejo de evangelizar
Sem pausa, sem descanso
existe um povo pra confortar.
Sem limites para a voz de Deus
O mundo novo vai chegar
Homens novos surgirão
Assim todos saberão
o que nos faz cantar

Refrão:
Sou Canção Nova
Sou Clube da Evangelização
Faço parte desta história
sou família
sou Canção.

Clube da Evangelização
Juntos, promovendo o bem."

Clube da Evangelização

História do Clube


Implantado desde o início das atividades da rádio Canção Nova em 1980, o Clube do Ouvinte teve o desafio de manter uma saudável programação sem a utilização de uma publicidade comercial, contando apenas com a contribuição generosa de seus sócios.

Dessa forma o Clube do Ouvinte passou a ser o maior patrimônio da Canção Nova, responsável pelo desencadeamento e pela viabilização das diversas tarefas do “Apostolado Cristão.” nos meios de comunicação.
Surgiu então o Clube da Evangelização.


“Nascemos da evangelização e existimos para evangelização. Esta é a nossa missão! Mons. Jonas Abib "

O Clube da Evangelização Canção Nova é formado por homens, mulheres, crianças, que tocados por Jesus e impulsionados por Ele, assumem com a Canção Nova um compromisso. São o canal da Divina Providência através do qual todo Sistema de Comunicação Canção Nova realiza sua missão essencial: Evangelizar. A união destas pessoas, o comprometimento com a Obra por meio de atitudes concretas e a responsabilidade com esta missão ajudam a transformar homens novos para um mundo novo.

A Marca

A marca do Clube da Evangelização nasceu com o objetivo de se criar um vínculo ainda maior com os fiéis que ajudam a Comunidade Canção Nova a Evangelizar. Esta marca nasceu para tomar posto daquela que todos conheciam como Clube do Ouvinte.

“Comprometimento com a Obra, união e responsabilidade, onde a ação da evangelização se consolida pela ação participativa dos membros do Clube da Evangelização”.

As pessoas que abraçam o mundo em destaque simbolizam a importância da união dos homens que participam, agem e evangelizam, mesmo que aparentemente de forma pequena, invisível, bem como representa também o Sócio Evangelizador Canção Nova.


Cores

Lembramos com o Azul a ordem de Maria: “Fazei tudo o que Ele vos disser.” Jo 2, 5

O amarelo lembra a nobreza, nobreza do ato de ajuda, nobreza do ato de evangelizar. Faz referência também a importância, a luz, a força.

O Clube da Evangelização busca seguir essa ordem e promover a evangelização através dos meios de comunicação da Canção Nova.

A marca da Canção Nova sobre o mundo é a ação evangelizadora promovida pelo Sócio Evangelizador que torna capaz a missão da Comunidade.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Namorar não é fácil

O convívio nos coloca abertos às criticas

Pessoas com desejo de se casar e constituir família sentem-se frustradas por não conseguirem levar adiante um relacionamento. O problema parece ainda maior quando se lembram dos namoros anteriores malsucedidos, nos quais foram criados vários sonhos em castelos de areia por acreditarem ter encontrado o (a) príncipe (princesa) encantado (a). Esses traumas seguramente seriam minimizados se, durante o envolvimento, esses casais levassem mais em conta a falta de disposição do outro para acolher as exigências e as responsabilidades da vida a dois, além de outros sinais que poderiam ser um forte indício de incompatibilidade.


É engano acreditar que somente pela condição financeira estabilizada ou pela boa aparência se consiga estabelecer um namoro duradouro. Viver bem esse tempo significa permitir que este nos ajude e nos ensine a lidar com algumas situações ainda não experimentadas, como divergências de opinião, interferências dos familiares no relacionamento, dificuldades em encontrar o equilíbrio, brigas, vícios, entre outras dificuldades que certamente surgirão durante o processo de conhecimento mútuo.


No convívio, o casal de namorados passa a ser regido conforme um princípio comum, estabelecido a partir dos valores nos quais foram educados e que irão fundamentar uma futura vida conjugal. Da mesma maneira que formamos opiniões sobre as pessoas, estas também criam conceitos a nosso respeito. Se num breve encontro com alguém somos capazes de fazer um julgamento, bem maiores serão as chances de elaborarmos um verdadeiro dossiê a respeito da pessoa com quem estamos convivendo nessa fase [namoro]. Muito mais que se confrontarem com ocasiões divergentes, os enamorados precisarão buscar soluções sensatas para equacionar os variados tipos de impasses.

É certo que a experiência do convívio a dois nos coloca abertos às possíveis críticas e a recíproca também é verdadeira. Ser desaprovados a respeito de uma roupa que estamos usando, por exemplo, não nos causa tanto desconforto se comparado ao mal-estar causado ao sermos censurados pelo nosso comportamento. Aprender a acolhê-las [críticas] e aplicá-las no nosso viver é uma das virtudes necessárias para o desenvolvimento de um bom relacionamento. Esse novo processo, o qual muitas vezes é lento, se torna mais fácil com a ajuda do outro, quando este também deseja viver as possíveis mudanças exigidas.

Namorar alguém muito diferente de nós, não significa que o relacionamento esteja fadado ao fracasso. Por outro lado, sabemos que, nesses casos, maiores devem ser os gestos de paciência e esforço de forma a criar novas perspectivas para as divergências nos pontos de vista, valores, ideais, entre outros. Apenas reclamar do (a) namorado (a) – que foi sua escolha – de nada ajudará.

O ritmo da nossa vida nos impulsiona a sermos melhores a cada dia. Não podemos ser guiados pelo próprio comodismo de continuar a ser aquilo que nos torna pouco agradáveis ou intransigentes ao outro. Insistir na ideia de que “aquele que gosta de mim precisa me aceitar como sou” não funciona. Fazer uma avaliação sobre o que tem sido vivido no namoro e corrigir os possíveis desvios facilita o convívio e fortalece os laços. Pode acontecer que, nessa análise, se descubra a intolerância como uma possível causa da desarmonia no relacionamento, a qual não deve ser levada para a próxima etapa, isto é, o casamento.

Dado Moura
contato@dadomoura.com
Comunidade Canção Nova

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Homem também tem medo

José teve medo

Essa afirmação ainda assusta muitas pessoas. Para alguns, dizer que homem tem medo é o mesmo que duvidar de sua masculinidade. Para outros, é dizer que esses homens são fracos, incapazes...

Mas, afirmar que homem também tem medo pode ser libertador e, mais que isso, pode ajudar a muitos homens que dizem não ter medo de nada a descobrirem seu verdadeiro papel no mundo: a missão dada a cada um pelo próprio Deus.


Para tanto, basta olharmos para aquele que celebramos hoje: São José, o pai adotivo de Jesus. Se lermos atentamente o Evangelho segundo São Mateus, na passagem sobre o Nascimento de Jesus, veremos que esse grande santo sentiu medo em virude de tudo o que estava acontecendo na sua vida naquele momento. Diz o texto que Maria estava prometida a José e antes que coabitassem, ela engravidou por obra do Espírito Santo. José, por ser homem bom, resolveu rejeitá-la secretamente para não lhe causar mal (Cf. Mt 1,18-19).

Ele já tinha se decidido a isso, até que, em sonho, um anjo do Senhor lhe aparece e diz: "José, filho de Davi, não tenhas medo de acolher Maria como tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo" (Mt 1,20).

O pai adotivo de Jesus teve medo, se isso não fosse verdade o anjo não o teria tranquilizado e dito a frase: "Não tenhas medo". Isso não diminui o heroísmo e as virtudes de tão grande santo. Pelo contrário, mostra que ele não somente teve medo, mas que também o enfrentou confiando na Palavra do Senhor. E com esse impulso divino assumiu a missão que lhe fora confiada.
(...)

O que aconteceu foi algo que precisamos analisar à luz do Antigo Testamento. São José sentiu-se perplexo e sem orientação diante de tão grande mistério que, ele sabia, não seria capaz de compreender. E essa reação de fuga diante da presença misteriosa de Deus e, ao mesmo tempo, de medo frente ao chamado divino, a vemos repetidas vezes na história de vários profetas e personagens do Antigo Testamento sobretudo.


Esse ato de José pode, então, significar seu chamamento, sua vocação que – após o assombro frente a tão grande mistério e consequente negativa diante de tamanha responsabilidade – assume a missão que lhe é confiada de proteger a vida do Menino Jesus, Aquele que salva, Deus conosco. Sendo assim, o texto nos apresenta uma dinâmica que deseja chamar nossa atenção, entre outras coisas, para o chamado e missão do pai adotivo de Jesus.

Tudo isso para nos dizer que é normal termos medo. Especialmente nós homens. Podemos ter medo diante das situações complexas que vivemos; ter medo frente a coisas novas que se nos apresentam; medo do chamado de Deus; medo de assumirmos nosso papel no meio em que vivemos... "
 (para ler mais, clique no título)
Denis Duarte

Comunidade Canção Nova

domingo, 4 de abril de 2010

Feliz Páscoa

Essa é a mensagem do site da CANÇÃO NOVA para todos:

FELIZ PÁSCOA!!!

A Igreja celebra com grande júbilo a solenidade da Páscoa, comemorando a morte salvadora de Jesus Cristo e sua ressurreição gloriosa. Ele venceu a morte e abriu para a humanidade o caminho da esperança e da vida nova.

''Com a ressurreição de Jesus, os discípulos passaram da tristeza e do desalento à alegria incontida; nos encontros com o Senhor ressuscitado, seus corações desorientados e abatidos pela dor vibraram novamente. Viram que Jesus não estava mais entre os mortos e lhes indicava novamente o caminho a seguir. Para os discípulos, isso também significou passar da morte para a vida!''

A Páscoa é o ressuscitar de um novo tempo: é vida nova em Cristo. A Igreja celebra a vitória de Jesus sobre a morte e nos convida para assumirmos essa vida nova.

O cancaonova.com e toda a famíla Canção Nova deseja a você uma feliz páscoa!
Para ver mais, clique no título.

sábado, 3 de abril de 2010

Acampamento da Semana Santa

Para comemorar a data mais importante da Igreja, a Canção Nova está realizando desde o dia 31 de março a 4 de abril o Acampamento da Semana Santa. O evento acontece na sede da comunidade católica, em Cachoeira Paulista (SP), e tem como tema: “Resgatados pelo precioso Sangue”.

A pregação abaixo é só um pouco da pregação do Lázaro Praxedes, um homem abençoado por Deus. para ver mais clique no título.

Reconheça Jesus como seu Senhor
(João 1,43-50)

“No dia seguinte, tinha Jesus a intenção de dirigir-se à Galiléia. Encontra Filipe e diz-lhe: Segue-me. (Filipe era natural de Betsaida, cidade de André e Pedro.) Filipe encontra Natanael e diz-lhe: Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei e que os profetas anunciaram: é Jesus de Nazaré, filho de José. Respondeu-lhe Natanael: Pode, porventura, vir coisa boa de Nazaré? Filipe retrucou: Vem e vê. Jesus vê Natanael, que lhe vem ao encontro, e diz: Eis um verdadeiro israelita, no qual não há falsidade. Natanael pergunta-lhe: Donde me conheces? Respondeu Jesus: Antes que Filipe te chamasse, eu te vi quando estavas debaixo da figueira. Falou-lhe Natanael: Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel. Jesus replicou-lhe: Porque eu te disse que te vi debaixo da figueira, crês! Verás coisas maiores do que esta” (João 1,43-50).

André e Filipe levaram Natanael para encontrar Jesus. Ele só ouvia falar de Jesus Cristo, mas não O conhecia, quando ele se aproxima Jesus diz: “Eis um verdadeiro israelita” . Jesus revela algo de sua vida que ninguém sabia.


Jesus também conhece os seus problemas, os olhos de Deus estão pousados sobre a sua vida. Ele conhece as lágrimas de teu coração. Deus te conhece, e Deus me conhece do jeito que eu sou.

No momento em que Jesus faz aquela revelação para Natanael, ele faz uma declaração de fé a Jesus: “Mestre, tu és o Filho de Deus, Tu és o rei de Israel”.

Observe os detalhes dessa declaração de fé. Natanael reconhece Jesus como mestre. Considerar Jesus simplesmente como mestre, é colocá-lo no patamar que os mesmos mestres desta terra. A pessoa que reconhece Jesus apenas como mestre não faz a experiência com Ele, é preciso ir além para reconhecemos Jesus. Natanael não fica na aparência, mas reconhece Jesus como Filho de Deus, e não simplesmente mestre.

Nós celebramos neste sábado a descida de Jesus a mansão dos mortos. Jesus vai até a mansão dos mortos para anunciar a libertação a todas aquelas pessoas que morreram na justiça.

Antes de Jesus Cristo, o homem não podia se achegar até Deus. Jesus é a porta aberta para mim e para você termos acesso a graça de Deus. Jesus, depois que sobe ao céu, leva Consigo a alma desses bem-aventurados. Jesus morreu por nós.

Jesus foi igual a mim a você, menos no pecado. Ao morrer na cruz Jesus realiza a obra da redenção. Eu e você fomos justificados pelo Sangue de Cristo derramado na cruz. Jesus com sua morte na cruz reconcilia o mundo com Deus. O abismo que estava entre nós e Deus foi rompido pela cruz de Cristo. Fomos salvos por Jesus.


O título de Senhor só era dado a Deus. Quando Moisés, no Antigo Testamento, perguntou para Deus quem Ele era? Deu disse: “Eu sou aquele que sou”, que significa Javé. O povo judeu tinha tal respeito para nome de Deus, que não o pronunciava. No lugar do nome de Deus diziam: “Adonai”. O nome dado a Deus é conferido a Jesus, São Paulo declara que Jesus recebeu o mesmo nome de Deus, Ele é o Senhor.

Jesus dá demonstrações de seu senhorio. No Evangelho de São Marcos capítulo 5, narra que quando Jesus chegou ao território dos gerasenos, aquele homem que estava possesso foi ao encontro de d’Ele e o espírito mal disse: “que tem haver conosco Filho de Deus?” O Filho de Deus se manifestou para destruir as obras do diabo. O diabo não tem poder para aquele que tem Jesus como seu Senhor.

Ao longo da Sagrada Escritura, vemos que Jesus tem autoridade sobre as doenças. Muitas pessoas foram curadas por Jesus. Jesus tomou sobre a sua cruz os fardos de todas as suas dores. Jesus tem a última palavra sobre a sua vida.

Jesus ao longo de seu ministério revela que Ele tem autoridade sobre a natureza. Quando teve aquela tempestade, os discípulos o chamaram para dizer que estavam perecendo, Jesus os chama de homem sem fé e se levanta, e o mar se acalma. Você que está passando um momento de agitação em sua vida, creia que Jesus tem autoridade para trazer a calmaria.

Jesus multiplica pães, transforma água em vinho. E também mostra que tem autoridade sobre Seu corpo, sobre Si mesmo. Ele andou sobre as águas. E por fim, Jesus tem autoridade sobre a morte. Lázaro estava morto há quatro dias, e Ele pede para rolar a pedra e ressuscita Lázaro. Jesus também venceu a morte. Vamos celebrar a ressurreição de Jesus, o sepulcro de Jesus está vazio, a morte não pôde O segurar em seu poder. Jesus Cristo é o Senhor.

Deus está no controle de tudo. Deus está no controle de sua vida. Deus colocou dentro de você a capacidade de se decidir por Ele, você precisa abrir o coração para reconhecê-lo como seu Senhor. Esse Senhor que é Senhor de todas as coisas, quer ser o Senhor de sua vida. Ele aguarda a abertura do teu coração.

“Portanto, se com tua boca confessares que Jesus é o Senhor, e se em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10,9). Não basta falar que Jesus é o Senhor, é preciso crê de coração e submeter a vida a Ele. Se você tiver a coragem de abrir o seu coração, Jesus vai entrar na sua vida e vai modificá-la completamente.

Se você deseja reconhecer Jesus como seu Senhor, isso implica mudança de vida. Implica não fazer a própria vontade, mas em tudo fazer a vontade de Jesus.

É preciso que em cada situação de nossa vida declaremos que Jesus tem o domínio. Jesus, Tu és o dono da nossa vida.

Transcrição: Willieny Isaias